Pirenópolis by Night
O Trono Vazio das Sombras
Um jogo de RPG (Role-Playing Game) é uma forma de narrativa interativa em que os participantes assumem o papel de personagens dentro de um mundo fictício. As ações são guiadas pela imaginação, pelos dados e por um conjunto de regras que define o que é possível ou não dentro da história. Um dos jogadores atua como Mestre (ou Narrador), responsável por descrever o cenário, interpretar personagens secundários e conduzir os desafios, enquanto os demais interpretam seus próprios personagens, tomando decisões que moldam o rumo da trama.
Vampiro: A Máscara é um dos RPGs de mesa mais conhecidos do mundo. Nele, os jogadores interpretam vampiros que vivem secretamente entre os humanos, equilibrando sua sede de sangue com a necessidade de manter as aparências. O jogo explora temas como poder, moralidade, fé e política, dentro de uma sociedade sombria governada por seitas com visões diferentes sobre o que significa ser um monstro.
Esses vampiros se dividem em Seitas: a Camarilla, que busca preservar a ordem e o segredo da existência vampírica; o Sabbat, que abraça o caos e o domínio do predador; e os Anarchs, rebeldes que lutam por liberdade e igualdade entre os mortos. Além deles, há os Autarkis, que seguem sozinhos, e criaturas sobrenaturais como os Garou, lobisomens guardiões da Terra. Em Pirenópolis by Night, essa luta não é apenas política — é espiritual. Cada sombra carrega uma oração esquecida, e cada noite, um preço em sangue.
Ao contrário de jogos focados apenas em combate, Vampiro: A Máscara prioriza o drama pessoal e a interpretação, incentivando os jogadores a explorar dilemas éticos, alianças instáveis e a luta interna entre a humanidade e a besta interior. É uma experiência narrativa e emocional, em que cada escolha pode determinar a salvação ou a perdição do personagem.
Cenário do Jogo - Pirenopolis.
🕯️História da Cidade
💀 História sobrenatural
⚖️ As Sombras que Governam – Personagens relevantes
🩸 Irmã Celina (Lasombra – Vampiro)
“A sombra é apenas a fé que se recusou a morrer. E eu arei este solo com sangue até que ele floresça redenção.”
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“Dom Pompeu não dorme. Ele reza em silêncio — e cada eco de suas orações é uma nova ordem.”
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“O Sabbat me ensinou a temer Deus. A Camarilla me ensinou a imitá-Lo.”
🩸 Dr. Henrique Xavier Curado (Ventrue – Vampiro)
“Tradição é poder antigo. E poder antigo não se divide — herda-se.”
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“A fé é um instrumento, como a política. E ambos servem àqueles que sabem quando silenciar.”
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“Celina brinca de santidade; eu prefiro o pecado do controle.”
🩸 Pe. Luciano Camargo Fleury (Tremere – Vampiro)
“Toda alma é uma fórmula. Todo milagre, uma equação escrita em sangue.”
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“Pompeu não caiu em torpor — ele transcendeu. E eu descobrirei a língua que ele usa para sonhar.”
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“A heresia é apenas ciência mal traduzida.”
🩸 Vittoria di San Martino (Toreador – Vampira)
“O tempo é o pincel de Deus. E eu sou a tela que Ele esqueceu de assinar.”
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“Os mortais compram relíquias. Eu compro o silêncio da eternidade.”
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“Não há fé mais bela do que a de um artista que ainda sangra pelo que ama.”
🩸 Pastor Elias Montenegro (Ventrue – Vampiro)
- “A palavra é o novo domínio. Cada alma convertida é um território conquistado.”
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“Eu prego o Evangelho do Sangue: quem me ouve, renasce. Quem me desafia, apodrece.”
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“Os antigos templos caíram, e os novos têm Wi-Fi. A fé adaptou-se. E eu com ela.”
🩸 Santa Dica (Lasombra – Vampiro)
- “O sangue me fez santa. A sombra me fez eterna.”
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“Eles rezam para Deus — eu converso com Ele.”
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“O corpo de Pompeu é o cálice. E eu beberei até o último eco de sua luz.”
🩸 Mateus “Lobo” Sampaio (Gangrel – Vampiro)
“A terra fala. E quando ela rosna, os vampiros deviam se calar.”
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“Eu não quero trono. Quero trilha livre e lua limpa.”
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“Celina e Curado disputam paredes — eu domino o vento.”
🩸 Rafa “Canela-Fina” Monteiro (Brujah – Vampiro)
- “A revolução não dorme — ela só espera a próxima noite.”
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“A Camarilla promete ordem, o Sabbat promete fé. Eu quero liberdade, e ela fede a fumaça e pólvora.”
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“Se o sistema é eterno, então queime a eternidade.”
🩸 Lavadeira do Rio das Almas (Malkaviana – Vampira)
“Eu lavo o sangue até que reste apenas culpa.”
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“Ouça meu canto. É o arrependimento se afogando em si mesmo.”
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“As águas sabem meu nome. E mesmo assim continuam correndo.”
🐺 Caio “Ciborgue” Brandão (Glass Walkers – Andarilhos do Asfalto – Garou)
“A cidade é o novo totem — e o código é o espírito dela.”
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“Pompeu corrompeu a terra; agora as máquinas sussurram seu nome.”
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“Se Gaia tivesse Wi-Fi, ela me usaria como antena.”
🐾 Treme-Terra (Red Talons – Garras Vermelhas – Garou)
- “Eu uivo por cada raiz que o sangue secou.”
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“Os vampiros roubam o fôlego da terra. Eu o devolvo com dentes.”
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“O Cerrado não esquece. Ele apenas espera a noite certa para devorar.”
👻 Dona Aurora (Fantasma)
- “Meus filhos morreram com febre, e agora todos vocês ardem com ela.”
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“As paredes choram comigo, porque lembram o que vocês fingem esquecer.”
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“Não quero vingança. Quero silêncio — o mesmo que me roubaram.”
👻 Dom Pompeu de Pina (Fantasma)
- “O Abismo é meu confessionário. E o mundo, meu pecado.”
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“Eu não caí em torpor. Apenas deixei o corpo orar sozinho.”
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“Cada sombra é uma alma que ainda não aprendeu a se ajoelhar.”
⚔️ Seitas Locais e Influencias
🦇 Camarilla de Pirenópolis
Os Anarchs são os filhos rebeldes da Noite — vampiros que rejeitam as regras da Camarilla e o fanatismo do Sabbat. Nascidos da revolta contra o poder dos anciões, eles lutam por liberdade, igualdade e o direito de existir sem serem escravos de tradições mortas. Reúnem-se em movimentos descentralizados, coteries ou comunas, onde a lealdade é conquistada, não imposta. Para os Anarchs, o sangue não determina o valor de um vampiro — suas ações sim. Ainda que divididos entre ideais e impulsos, muitos veem nos Anarchs a centelha de uma nova era, em que os monstros da noite possam escolher o que desejam ser: senhores de si ou apenas mais uma sombra obediente.
🔥 Anarchs de Pirenópolis
O Sabbat é a seita dos vampiros que abraçaram a escuridão em nome da liberdade absoluta. Diferente da Camarilla, eles não escondem o que são — acreditam que os vampiros são predadores supremos, destinados a dominar os mortais e preparar o mundo para a guerra final contra os anciões adormecidos, os Antediluvianos. Para o Sabbat, a Besta interior não é um fardo, mas uma revelação divina. Suas cerimônias misturam fé e sangue, transformando o horror em comunhão e a dor em iluminação. Fanáticos, guerreiros e visionários, os sabáticos vivem em matilhas unidas por juramentos de lealdade e rituais de tormento, acreditando que apenas através da brutalidade e da fé distorcida o vampiro pode ser verdadeiramente livre.
💀 Sabbat de Pirenópolis
Os Lobisomens, conhecidos entre si como Garou, são os guardiões do mundo espiritual e defensores de Gaia, a Mãe-Terra. Metade homem, metade fera, eles vivem em guerra constante contra a corrupção que devora o planeta — forças conhecidas como a Wyrm. Diferente dos vampiros, que drenam a vida, os Garou lutam para preservá-la, ainda que seu próprio ódio e selvageria muitas vezes os tornem monstros. Cada tribo segue um totem espiritual e um código ancestral, equilibrando dever e fúria. No Brasil, especialmente nas serras e cerrados, são vistos como espíritos protetores das matas, mas para os Cainitas são predadores implacáveis: caçadores de sangue que veem nos vampiros a mais impura das pragas.
🌕 Lobisomens de Pirenópolis
🕍 Os Locais de Interesse
🕍 Os Principais Eventos
🔮 Temas Centrais
1. O Trono Vazio
O poder sem dono é o maior perigo.
Com Dom Pompeu em torpor, cada seita tenta reivindicar seu legado. Camarilla, Anarchs e o eco do Sabbat veem em Pirenópolis uma terra santa — ou amaldiçoada — pronta para ser reclamada.
As sombras do antigo Bispo ainda sussurram nas igrejas e nos espelhos.
2. A Redenção das Sombras
Os Lasombra vivem entre a fé e o abismo.
Irmã Celina busca provar que as trevas podem servir à luz, enquanto Santa Dica prega que o sangue é o verdadeiro sacramento.
Entre orações e rituais, o domínio se torna o campo de prova da redenção — ou da ruína — do clã.
3. A Fé e o Fanatismo
Em Pirenópolis, religião é arma.
Padres, pastores e santas competem por corações e Vitae.
Os fiéis não sabem que suas orações alimentam monstros: cada missa, milagre ou batismo é um ato político dentro da Jyhad espiritual.
4. O Espírito Devorador
O torpor de Pompeu contaminou o Caern dos Pireneus.
O espírito Yam’Gorá — o Sopro Oco — alimenta-se do medo, drenando o fluxo vital do Cerrado.
Os Garou acreditam que o despertar completo de Pompeu significará o colapso da região — espiritual, ecológica e física.
5. As Lendas Vivas do Cerrado
A Lavadeira, Dona Aurora, Santa Dica, o Bispo Pompeu — todas as lendas têm rosto e sangue.
A linha entre o mito e a não-vida se dissolve.
Pirenópolis tornou-se um santuário de entidades que deveriam existir apenas em histórias contadas à luz de velas.
🩸 Ganchos Narrativos
🕯️ O Ritual do Museu Pompeu
Irmã Celina convoca os personagens para purificar o antigo museu — mas as orações despertam ecos do próprio Pompeu.
As sombras ganham forma, e um cântico antigo ressoa: “O sangue não dorme, apenas espera.”
O que foi selado tenta voltar.
🪞 As Confissões de Sangue
O Tremere Pe. Luciano precisa recuperar anotações nas Lavras do Abade; os Garou patrulham as trilhas.
As anotações contêm registros de favores e rituais antigos, envolvendo até o próprio Bispo Pompeu.
Recuperar o material pode reacender segredos que jamais deveriam ser lidos.
💎 O Tesouro da Toreadora
Vittoria di San Martino contrata a coterie para recuperar uma relíquia de sua antiga coleção, agora nas mãos de uma das famílias tradicionais da cidade, protegida pelos Ventrue.
Mas a peça é mais do que arte — é um objeto sacro Lasombra, capaz de abrir um “espelho do Abismo”.
📿 O Rebanho da Santa
O Xerife Curado solicita investigação sobre os “milagres” em Lagolândia.
Pessoas curadas exibem olhares vazios e sussurram o nome de Pompeu; outras são encontradas mortas, com marcas de presas e expressão de êxtase.
Santa Dica pode estar abraçando novos seguidores, formando uma seita viva — e faminta.
A Segunda Inquisição pode estar de olho.
🌑 O Uivo do Sopro Oco
Caio “Ciborgue” intercepta sinais e vozes digitais vindas do Morro dos Pireneus — frequências que imitam rezas e gritos.
Os Garou acreditam que Yam’Gorá está usando as redes humanas como canal para despertar Pompeu.
Uma corrida começa para silenciar o espírito antes que o domínio inteiro se apague.
🩸 O Sermão do Pastor
Pastor Elias organiza uma cruzada moral contra os “inimigos da fé” — uma metáfora perigosa para vampiros.
Ele prepara um grande evento evangélico com cobertura televisiva e presença disfarçada da Segunda Inquisição.
A cidade pode se tornar um massacre transmitido ao vivo.
🔥 A Guerra Fria dos Anarchs
Rafa “Canela-Fina” quer transformar Pirenópolis em símbolo da resistência.
Mateus tenta contê-lo, temendo atrair a Camarilla ou o Sabbat.
Os jogadores são forçados a escolher entre a revolução e a sobrevivência — e o rompimento entre os Anarchs é inevitável.
💀 O Casarão Azul
Dona Aurora aparece nos sonhos da coterie, pedindo que alguém “traga luz” ao casarão.
Mas quando o grupo acende as velas do local, as janelas refletem outras versões deles mesmos — e o casarão se revela um portal onde Pompeu observa e manipula.
🌕 A Caçada dos Garras Vermelhas
Os vampiros são emboscados nas estradas por Treme-Terra e sua matilha.
O Garou colossal exige que entreguem “a sombra que dorme” — referindo-se ao corpo de Pompeu.
Trégua ou guerra: ambos os caminhos exigem sangue.
🦇 O Trono das Cinzas
Na lua cheia, as seitas se reúnem para decidir o futuro do domínio.
O nome de Pompeu é pronunciado, e o vento gela.
Sombras antigas tomam forma, e um novo senhor das trevas é coroado — mas ele pode ser alguém inesperado… talvez um dos próprios jogadores.
⚖️ O Testamento Curado
O Dr. Henrique Xavier Curado descobre um testamento antigo da família, selado em 1887, que cita um “contrato de sangue com o Comendador Joaquim Alves” — uma das identidades humanas de Dom Pompeu.
A coterie é convocada para ajudá-lo a decifrar o documento.
Mas o testamento também amaldiçoa os descendentes: “A sombra guardará teu nome até que a fé se curve à noite.”
Os jogadores devem decidir se revelam o pacto — ou o usam para manipular o Xerife.
⛪ O Sangue dos Justos
Durante uma missa na Igreja do Carmo, fiéis sofrem convulsões e começam a chorar sangue.
Celina acredita ser um sinal de santidade; Pe. Luciano vê uma oportunidade de estudo.
A investigação revela que o sangue pertence a um vampiro desaparecido — alguém absorvido por Pompeu em sua última diablerie.
📸 As Janelas de Vittoria
A Toreadora descobre que uma família local exibe em sua pousada relíquias herdadas do “Tesouro Santo”.
Entre elas, há um relicário Lasombra que aprisiona um fragmento do Abismo.
Vittoria contrata a coterie para recuperá-lo — mas o relicário é agora o coração do filho do dono da pousada.
📖 O Livro de Bonfim
Pe. Luciano oferece à coterie acesso a um grimório escrito por monges goianos em 1820.
O livro descreve o “Sopro Oco” — um espírito que devora a fé dos homens.
Ao decifrar o texto, os personagens percebem que ele é escrito com Vitae viva — cada página exige uma gota de sangue para se ler.
💼 O Contrato das Pousadas
Pastor Elias Montenegro propõe uma aliança comercial: pousadas controladas por fiéis serviriam como refúgios para vampiros, em troca de apoio político.
Mas os contratos estão sendo assinados por mortais influenciados por Pompeu — cada assinatura reforça seu domínio espiritual sobre a cidade.
🌕 A Caçada do Lobo
Mateus “Lobo” Sampaio é acusado de atacar turistas nas serras.
Celina exige sua execução; os Anarchs negam envolvimento.
Ao investigar, descobre-se que um novo Garou corrompido por Yam’Gorá está imitando as caçadas de Mateus.
A fronteira entre fera e vampiro começa a desaparecer.
🩸 A Lavadeira e o Cântico
A Lavadeira do Rio das Almas começa a entoar um hino latino idêntico ao das missas de Pompeu.
Cada vez que canta, alguém desaparece — restando apenas roupas molhadas e cheiro de ferro.
Celina crê que ela está possuída; Pe. Luciano quer estudá-la; Vittoria sente piedade.
O cântico, na verdade, é um ritual para reanimar o corpo de Pompeu.
🕊️ O Martírio de Santa Dica
Devotos tentam exumar o túmulo de Santa Dica em Lagolândia, alegando que ela pediu para “libertar o corpo preso sob a árvore”.
Mas há um vampiro enterrado ali — e ele ainda respira.
Celina quer destruí-lo; os fiéis o veneram como milagre.
A coterie precisa escolher entre fé, segredo ou sangue.
💰 Os Minérios do Abade
Empresários ligados a Anápolis tentam reabrir as minas das Lavras do Abade, alegando ter encontrado “pedras que emitem luz”.
As pedras, porém, são Vitae solidificada — fragmentos de um antigo ritual Tremere.
Luciano vê nelas poder; Treme-Terra vê corrupção.
O conflito pode atrair tanto o Sabbat quanto a Segunda Inquisição.
🔥 O Julgamento das Sombras
O Xerife convoca todos os líderes vampíricos para um “Concílio Noturno” no Elysium.
O objetivo: definir o futuro político de Pirenópolis.
Mas o encontro termina em caos quando as sombras de Pompeu se materializam nas paredes, votando por si mesmas.
🩸 A Cruz e o Espelho
Pe. Luciano e Pastor Elias disputam a posse de uma cruz de cristal que reflete “o verdadeiro rosto da alma”.
A cruz é uma relíquia de Pompeu — e quem se vê nela encara o Abismo.
Usá-la pode conceder domínio sobre a fé — ou destruir a própria humanidade.
👁️ A Máscara de Joaquim Alves
O Museu Pompeu anuncia a descoberta de uma máscara mortuária do século XIX, pertencente a “Joaquim Alves de Oliveira” — uma das identidades humanas de Pompeu.
Celina acredita que a máscara pode ser usada para falar com o Bispo.
Mas quando exposta ao público, ela começa a mover os olhos.
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